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Jubilado

O pensamento não se reforma.

Os nossos sentidos fazem compras

08.02.18

O ser Humano. O ser desejante. Impacientes e sedentos. Cobiçamos a paz, o bem-estar e o poder. Desejamos a posse. Os nossos sentidos fazem compras na descontente sociedade de consumo. O luxo foi democratizado. O mundo empresarial ampliou os apetites, os erros de raciocínio e o vazio. Como os desejos são insaciáveis, e devoradores, a satisfação plena nunca é obtida, mas a sua procura nunca é prescindida. Em busca da plenitude amealhamos, investimos e armazenamos.  

As drogas ou o álcool são a manifestação exemplar da força do desejo. O desejo é insuportável, no entanto é irresistível. Os desejos são urgências. O álcool e as drogas entram no corpo descerrado de quem quer ser agarrado na procura da tranquilidade de espírito.   

Desejo, prazer e anestesia dão as mãos, serenam os apetites e preenchem a insatisfação da alma.

Nem que seja por um instante surge o encanto outra vez.   

 

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