O perdão é a desforra
É complicado eliminar o sentimento de vazio e de culpa ou gerir as expectativas dos outros sobre nós. Interiorizamos pensamentos e mensagens que só nós ouvimos. Por vezes a vergonha e o medo controlam a consciência. Nem sempre podemos controlar o curso dos acontecimentos. Ficamos aprisionados ao passado que nos ultrapassou. No entanto o ressentimento é supérfluo e inútil. Devemos, e podemos diluir as mágoas para não cair em becos sem saída.
Quando dispensamos a nossa companhia precisamos alguém que nos acompanhe na nossa solidão. Não devemos por isso esperar nada de concreto, mas não devemos perder a esperança. O perdão é a desforra. Depois de qualquer noite surge sempre outro dia.